Este artigo marca o início de uma série em nosso blog, onde vamos falar um pouco mais a fundo sobre os principais usos do tamboreamento. Conheça o que é e como é feita a rebarbação, o polimento, o acabamento de peças para pinturas e mais. Uma grande gama de possibilidades para todo tipo de necessidade de uma peça.
A rebarbação é a operação mais utilizada em Tamboreamento. Essa operação retira rebarbas, pontas e excessos de materiais que são formados durante a produção de peças estampadas, usinadas, fundidas, entre outras. A rebarbação também permite arredondar as bordas afiadas das peças, chamadas de “cantos-vivos”. As mídias utilizadas na rebarbação são abrasivas, e acabam também limpando e nivelando a superfície das peças.
As máquinas centrífugas e as vibradoras são mais eficientes para a rebarbação, pois retiram rebarbas internas das peças e agem mais rapidamente que as máquinas de tambor rotativo. A utilização de mídias pequenas aumenta o tempo de tamboreamento, mas produzem superfícies mais suaves e causam menos colisões entre peças.
Se as rebarbas tem uma base relativamente fina, o tamboreamento consegue quebrá-las e arredondar os cantos restantes. As peças podem ser processadas com mídias não abrasivas, como esferas de inox ou chips de porcelana e um composto para manter o sistema limpo. Caso as rebarbas sejam mais resistentes, então é necessário utilizar uma mídia mais agressiva, de cerâmica com grãos de alumina para cortar as rebarbas.
As rebarbas nesse caso podem dobrar ao invés de serem retiradas. Essas peças devem ser rebarbadas com mídias plásticas de baixa densidade, que irão acelerar o processo, cortando as rebarbas. Compostos devem ser utilizados para prevenir que pequenas partículas de metal e abrasivo agarrem nas peças, mantendo a mídia sempre limpa e com corte.
Já rebarbas grossas, causadas por usinagem imprópria ou estamparia em metais extrudados devem ser reduzidas antes